(por AL em ondas de nostalgia) -[caption id="attachment_10874" align="aligncenter" width="640" caption="Praia da Barra depois de uma tempestade de Verao e com arco-iris"]

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Não sou grande fã das máquinas fotográficas, embora a quantidade de fotos que aqui tenho postado possa ter levantado suspeitas do contrário. Tenho para mim que enquanto perco tempo com lentes, máquinas e equipamentos, me escapam pormenores mais interessantes. Costumo dizer que aquilo que queremos mesmo recordar fica gravado na nossa memória sem necessidade de adereços (e muitas vezes o que não queremos também, mas isso é outra história). Enfim, manias![caption id="attachment_10875" align="aligncenter" width="662" caption="Maputo do mar, rumo a Inhaca"]

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Foi somente com o advento das máquinas digitais que eu comecei a tirar mais fotografias. Acho descomplicado e rápido - disparo aqui e ali sem grandes preocupações e nunca se acaba o filme. Se sair bem, fica; se sair mal, dilita-se. E a única preocupação é recarregar a bateria à noite. Quando há electricidade, claro! Para os sítios onde vou sem electricidade, compro geralmente daquelas máquinas descartáveis. Problema mesmo, é quando se extravia o computador e, com ele, as nossas memórias...[caption id="attachment_10876" align="aligncenter" width="640" caption="Praia do Tofo"]

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Mas divago. Afinal estava errada e percebo hoje que as fotografias são um excelente auxiliar de memória e que o tempo que se "perde" a tirá-las se ganha quiçá mais tarde no pormenor da recordação. E assim, quando a nostalgia me assola, lá vou eu para os álbuns que tenho na minha hard-drive e revivo cheiros, sabores e amores conforme as fotos vão desfilando. Hoje deixo aqui três, do meu país de adopção e de locais onde fui feliz.