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NO CÉU da noite que começa Nuvens de um vago negro brandoNuma ramagem pouco espessaVão no ocidente tresmalhando.Aos sonhos que não sei me entregoSem nada procurar sentirE estou em mim como em sossego,Pra sono falta-me dormir.Deixei atrás nas horas ralasCaídas uma outra ilusãoNão volto atrás a procurá-las,Já estão formigas onde estão.Fernando PessoaAL
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