... que cada dia que passa estou mais parecida com o pai da Liberdade (se clicar na foto ela aumenta).

AL (via CG)

Já aqui falei dela num
post mais abaixo. Tinha cinco anos a Matilde, quando soube que ia ter outra prima. Estava fascinada com a gravidez da tia e ansiosa com o nascimento da prima anunciada e ainda inominada. As perguntas eram em catadupa: ela ouve-me quando eu falo?; ela sente quando eu faço festinhas na barriga?; ela sente quando eu lhe dou um beijinho?; como é que ela come? Sim, sim, sim ia dizendo a tia, enquanto explicava à Matilde o elaborado processo de alimentação fetal via placenta. Então ela come tudo o que tu comes?, brilha-lhe o rosto com a revelação e as novas oportunidades que se lhe apresentam. Entretanto vai chegando mais parentela distribuindo doces pela pequenada. A Matilde passa 3 gomas à tia num gesto de partilha: toma, são para ela! Contente, começa a afastar-se para se juntar à criançada que já brinca na sala ao lado. Hesita, volta-se para trás e diz: se calhar podias engolir uma brincadeira para ela não se aborrecer tanto! E corre a juntar-se aos outros primos, já nascidos e todos com nome.AL