"You shall not bomb us into silence" Jens Stoltenberg
[caption id="attachment_29075" align="aligncenter" width="550" caption="Nobel Peace Prize Centre - Oslo"]

[/caption]Oslo, Makhachkala, Kandahar, Aden, Landi Kotal, Charkhel, Pattani, Karachi, Upper Dir, London, Farah, Xingjian, Mosul, New York, Sharm-el-Sheik, Kabul, Yala, Madrid, Karbalah, Bordi Menaiel, Baghdad, Mumbai, Gaza, Oklahoma City, Maiduguri, Dar es Salaam, Tel Aviv, West Nusa Tenggara, Pariang, Moscow, Maguindanao, Mogadishu, Jerusalem, Cape Town, Tunis, Cairo, Dakar, Belfast, Tikrit, Islamabad, Washington, Soweto, Nairobi, Marrakech, Beirut …Para que não esqueçamos.AL
[caption id="attachment_29069" align="aligncenter" width="700" caption="Colagem de Pep Ventosa"]

[/caption]Talvez por mera coincidência ultimamente tenho sido quase sempre servida por portugueses quando viajo pela Europa. Numa viagem recente, a camareira do meu quarto no hotel em Geneva era portuguesa; a senhora que limpava o meu quarto de hotel em Amsterdão era portuguesa; a rapariga do restaurante em Zurique, era portuguesa. Portugueses também o rapaz do balcão do Costa Caffee em Heathrow e da baiuca de café em Schiphol. E poderia continuar a enumerar este tipo de encontros por essa Europa fora.Mas o que hoje aqui me traz, a este post, foi a deliciosa conversa que tive com a camareira de Geneva. Perguntei-lhe se gostava de estar na Suíça – pergunta aliás que faço quase sempre pela geral candura das respostas e por nos levar na senda da diáspora familiar.
Sim, gosto muito. E contou-me a partida do pai (a salto), primeiro; as dificuldades de um início de vida; a vinda dela ainda criança e da mãe que a ele se juntaram; a língua que não entendiam, os costumes que não conheciam; os quase 40 anos de vida expatriada...
Mas dantes era melhor, sabe?, agora já não é a mesma coisa; agora vêm para aí os da Europa do Leste. E remata num abanar de cabeça desaprovador:
Isto está a ficar cheio de estrangeiros!AL