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<a href="<object width=" 400"="400"" height="225" rel="noopener"><param name="allowfullscreen" value="true" /><param name="allowscriptaccess" value="always" /><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=29769051&server=vimeo.com&show_title=0&show_byline=0&show_portrait=0&color=00adef&fullscreen=1&autoplay=0&loop=0" /><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=29769051&server=vimeo.com&show_title=0&show_byline=0&show_portrait=0&color=00adef&fullscreen=1&autoplay=0&loop=0" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="225"></embed>"></a> Diletante que sou da ciência esbarro ocasionalmente em websites que me deslumbram. Hoje aconteceu-me este, <em><a href="http://hipacc.ucsc.edu/Bolshoi/" rel="noopener">Bolshoi Simulation</a></em>, a simulação cosmológica actualmente mais precisa do nosso Universo feita com base no mapeamento da luz do Big Bang e com um super-computador capaz de calcular a evolução de uma região específica do Universo com um diâmetro de um milhar de milhão de anos-luz. Este tipo de simulação é actualmente a base para quase toda a pesquisa a ser feita sobre a estrutura do Universo e sobre a evolução das galáxias.E eu, embora incapaz de abarcar o grau de abstracção que aqui me trouxe, com ele me deslumbro e assombro-me com a beleza da sua visualização. Da mesma forma que nunca deixo de me assombrar quando olho para o céu e comento comigo que é para o passado que estou a olhar.<blockquote>It's lovely to live on a raft. We had the sky up there, all speckled with stars, and we used to lay on our backs and look up at them, and discuss about whether they were made or only just happened (<span style="color: #0000ff;"><em>Mark Twain</em></span>).</blockquote>Ai como é bom viver numa jangada!AL
Em Julho, a edição online da revista
Foreign Policy publicou um artigo com fotos da guerra no Afeganistão, que me agradou particularmente. Fotos de soldados e de protagonismo militar misturam-se com cenas mais mundanas do quotidiano. Porque mesmo em tempos de guerra a vida não pára.Talvez seja exactamente esta mistura de violência dramática e mundanidade quotidiana que tanto me seduz e atrai para cenários de conflito, onde vida e morte se casam debaixo de fogo. Como nestas fotos minhas que aqui deixo. Crianças que brincam à beira de uma estrada perante os olhares dos pais que do outro lado costuram roupa para festas. Dois lados da mesma estrada que nem duas faces da mesma moeda.AL
Não sou muito dada às artes; já por demais aqui o disse. Eu sou mais bolos. Talvez por isso me agradem tanto as instalações que, me parece a mim, tendem a enervar os mais cultos e experientes nestas lides. Agrada-me o tom geralmente irónico deste tipo de exposição. Ou do contraste dos elementos utilizados. Ou do carácter mecânico e lúdico que tantas têm. Gosto desta aqui retratada da autoria de
Beili Liu. É composta por centenas de tesouras suspensas do tecto, sob as quais a autora está calmamente a costurar uma peça feita com retalhos que cada visitante vai cortando do pano pendurado à entrada. Símbolos fálicos que ameaçadoramente vigiam a tarefa tão feminina de juntar, de unir, de remendar, que placidamente se desenrola perante nós. Punho fechado e polegar para cima:
laique.AL
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<a href="<object width=" 480"="480"" height="360" rel="noopener"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/31YQzQkc9UA?version=3&hl=en_GB&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/31YQzQkc9UA?version=3&hl=en_GB&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="480" height="360" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed>"></a> Em Julho deste ano assistimos ao <a href="http://abcnews.go.com/Technology/space-shuttle-atlantis-landing-ends-nasa-shuttle-program/story?id=14117477" rel="noopener">voo final do Spaceshuttle</a>, que marcou o encerramento do programa espacial da NASA. Ontem encerrou o <a href="http://www.fnal.gov/" rel="noopener">Fermilab</a>, o acelerador de partículas de Illinois nos Estados Unidos. Encerrou por falta de fundos e quiçá por se revelar menos competitivo relativamente ao <a href="http://public.web.cern.ch/public/" rel="noopener">CERN</a>, o acelerador de partículas europeu na Suíça. Diz o <a href="http://www.nature.com/news/2011/110921/full/477379a.html" rel="noopener">artigo</a> da sua morte anunciada que a pesquisa física americana se moverá para outro paradigma requerendo menores equipas e recursos financeiros. Deixa-nos o Fermilab <a href="http://www.nature.com/news/2011/110921/full/477379a/box/1.html" rel="noopener">etapas memoráveis</a> na história da física e do mundo fascinante das partículas.São preocupantes estes danos colaterais da crise financeira e nada de bom prenunciam para outras áreas da ciência tradicionalmente consideradas como menos prioritárias, menos mediáticas ou de aplicabilidade menos óbvia. <a href="<object width=" 480"="480"" height="360" rel="noopener"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/wupToqz1e2g?version=3&hl=en_GB&rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/wupToqz1e2g?version=3&hl=en_GB&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="480" height="360" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed>"></a> Ontem encerrou o Fermilab e ficamos todos a perder.AL