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Desde 1981, tens razão, estamos na mesma família. Só que nós [gregos] vos concedemos, em exclusividade, um montão de privilégios, como serem os principais fornecedores do povo grego de tecnologia, armas, infraestruturas (duas autoestradas e dois aeroportos internacionais), telecomunicações, produtos de consumo, automóveis, etc.. Se me esqueço de alguma coisa, desculpa. Chamo-te a atenção para o facto de sermos, dentro da U.E., os maiores importadores de produtos de consumo que são fabricados nas fábricas alemãs.Sintaxes chave: vos concedemos privilégios / principais fornecedores do povo grego / maiores importadores de produtos de consumo.E agora pasmem! A culpa da crise é das más políticas gregas? Ou dos políticos ineptos e corruptos que se venderam? Ao forró com a duração dos fundos europeus? Não senhora! A culpa é sobretudo das empresas alemãs que aceitaram os privilégios (um descaramento!) e ainda pagaram “comissões” (a políticos até aí impolutos depreende-se) e deram “prémios” de submarinos obsoletos (duh! A sério? Mas onde é que eu já ouvi isto?). Que maus!Como seria de esperar a carta acaba com o grego a lembrar-se das relíquias do passado exibidas nos museus dos ricos-maus e, claro!, de mão estendida em revolta ao lado da sepultura. Não há dúvida que inventaram o drama:
Queremos de volta à Grécia as imortais obras dos nosos antepassados, que estão guardadas nos museus de Berlim, de Munique, de Paris, de Roma e de Londres.E EXIJO QUE SEJA AGORA!! Já que posso morrer de fome, quero morrer ao lado das obras dos meus antepassados.Há alturas em que só me apetece dizer: maldito passado glorioso! Não se pode trocar por um futuro promissor?ALPS: desabafo escrito ao correr da pena e sem links por isso mesmo
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