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<a href="<object width=" 400"="400"" height="300" rel="noopener"><param name="allowfullscreen" value="true" /><param name="allowscriptaccess" value="always" /><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=21525973&server=vimeo.com&show_title=0&show_byline=0&show_portrait=0&color=00adef&fullscreen=1&autoplay=0&loop=0" /><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=21525973&server=vimeo.com&show_title=0&show_byline=0&show_portrait=0&color=00adef&fullscreen=1&autoplay=0&loop=0" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="300"></embed>"></a> Arredada que tenho andado do mundo virtual passo hoje brevemente aqui pela ma-schamba e vejo a cooperativa engalanada com a onda fadista que tem varrido o país. Alegra-me a alegria dos membros da cooperativa e a eles me junto. Por amizade a eles e por memória a meu Pai, esse grande amante do fado e que desde criança para as casas de fado me arrastou. Mas, ainda que <a href="http://ma-schamba.com/musica/%E2%80%A6-e-que-se-calem-os-ingratos-pois-que-se-vai-tocar-o-fado/" rel="noopener">apelidada de ingrata</a>, desta vez aqui não caso e serei a voz dissidente, já que toda a comoção gerada em torno do assunto me elude e me deixa até perplexa. Não por causa do fado em si, enquanto corrente musical, não com o gostar ou não de fado ou de representar ele ou não a alma portuguesa (seja isso lá o que for). <a href="http://ma-schamba.com/politica-portuguesa/o-fado-a-unesco-e-os-bimbos/" rel="noopener">Nem tem mesmo a ver com a Unesco</a> – ela é o que é. Tampouco se prende com qualquer posição política, embora não deixe de sorrir com a ironia de ver tão cantada esta instrumentalização do nosso fado <a href="http://ma-schamba.com/musica/pequenos-preconceitos-duradouros-mas-sem-oiros/" rel="noopener">por oposição a outras</a> (ou tentativas de) no passado, tal como o nosso JPT e MVF têm referido nos postais que aqui têm. Não me escapa a ironia de ver agora a louvar em bicos dos pés quem tentou senão calá-lo, pelo menos ignorá-lo. A todas estas (e outras) manipulações o fado é alheio e não foi por isso que deixou (nem deixa) de ser o que é. O que será então que me deixa tão indiferente? Não, minto. Irritadiça e até mesmo embaraçada? Porque será que a única coisa que me ocorre perguntar perante tanta comoção é: e depois? Pior ainda e já que estou em maré confessional, a pergunta que me ocorre mesmo é: so what? Parece-me, a mim, que tanto louvor apouca gentes que tanto se têm esforçado pelo fado. Mais concretamente a nova geração de fadistas que tanto por ele se têm empenhado. <em>Não</em>, dizem-me, <em>estás enganada!; pelo contrário, o facto de a Unesco reconhecer o fado como património mundial só enaltece tais gentes</em>. Talvez tenham razão e talvez esteja eu enganada mas quantos fadistas integraram a delegação portuguesa que a Bali se deslocou? E se algum a integrou, porque foi então rematado o discurso de António Costa com o seu iPhone? <em>Tens que ser sempre do contra</em>, ripostam-me, <em>é um processo político</em>. Será e terão todos razão. Não se altera, no entanto, o meu sentir. Alegro-me com os amigos que se alegram pelo fado como património mundial. Fosse o meu Pai ainda vivo e estaria certamente a celebrar em grande. Mas, repito eu, e depois? AL