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maschamba



Sexta-feira, 23.12.11

A dádiva da dança

 
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 <a href="&lt;object width=" 640"="640&quot;" height="360" rel="noopener"><param name="allowfullscreen" value="true" /><param name="allowscriptaccess" value="always" /><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=17504538&amp;server=vimeo.com&amp;show_title=0&amp;show_byline=0&amp;show_portrait=0&amp;color=00adef&amp;fullscreen=1&amp;autoplay=0&amp;loop=0" /><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=17504538&amp;server=vimeo.com&amp;show_title=0&amp;show_byline=0&amp;show_portrait=0&amp;color=00adef&amp;fullscreen=1&amp;autoplay=0&amp;loop=0" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="640" height="360"></embed>"></a> Não são bonitos nem glamorosos. Não são particularmente bons dançarinos. São o Lewis e o Luke. Deles nada sei a não ser que são generosos. Têm-me dado todos os dias um sorriso matinal quando abro a página do calendário de advento que prepararam para quem quiser ver: uma dança num local público. Sem rotina, sem coreografia, sem qualquer artifício, perante transeuntes perplexos. Pelo puro prazer da dança e de fazer algo divertido. Para eles e para mim que desde dia 1 de Dezembro abro os meus dias com uma dança engraçada e uma música alegre. Não sei quem são. São o Lewis e o Luke. Sei que têm humor, que gostam de dançar sem complexos e que generosamente partilham esse prazer comigo.AL

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por AL às 13:41

Quinta-feira, 22.12.11

Fechos de correr

 [caption id="attachment_32867" align="aligncenter" width="500" caption="Imagem daqui: http://60s-70s-80s.com/store/images/Sticky-Fingers-LP.JPG"][/caption]Andei semanas a namorá-lo. Saía do liceu e passava pela lojinha que o tinha enfiado numa caixa de cartão estacionada no parapeito de uma janela, misturado com outros álbuns. Percorria-os com os dedos até chegar àquele que eu desejava e enquanto mentalmente fazia as contas a quanto me faltava para o comprar, ia abrindo e fechando o fecho de correr. Soube hoje, por um serendipismo, que as ancas ali modeladas não eram as da minha mais antiga paixão, mas sim deste senhor e que a capa foi desenhada por Andy Warhol. O álbum? O Sticky Fingers dos Rolling Stones, what else?420"="420"" height="315" rel="noopener">">

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por AL às 03:04

Quinta-feira, 22.12.11

Boas festas

Em jeito de postal cantado (clicar no link para ver uma coisa completamente parva). E que o humor seja a última coisa a deixar-nos! xhyQn2YaAXAlFdtL AL

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por AL às 01:19

Domingo, 18.12.11

Ideias avulsas

http://www.loscarpinteros.net/index/http://www.independent.co.uk/news/world/asia/the-death-row-widows-of-kabul-2372975.htmlhttp://www.brainpickings.org/index.php/2011/10/28/my-faraway-one-love-letters-georgia-okeeffe-alfred-stieglitz/http://www.lostateminor.com/2011/10/31/sylvia-plath-drawings-at-the-mayor-gallery-in-london/http://www.mymodernmet.com/profiles/blogs/rene-magritte-entire-body-of-workhttp://www.mymodernmet.com/profiles/blogs/dreamy-window-collage-structureshttp://www.mymodernmet.com/profiles/blogs/ai-weiwei-taipei-fine-art-museumhttp://www.flickr.com/photos/dmacs_photos/sets/72157627806525985/http://www.kuriositas.com/2011/11/haenyu-indomitable-diving-grandmas-of.htmlhttp://thekidshouldseethis.com/post/13260944444?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+TheKidShouldSeeThis+%28The+Kid+Should+See+This.%29http://www.tastefullyoffensive.com/2011/11/just-put-fcking-turkey-in-oven.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+TastefullyOffensive+%28Tastefully+Offensive+|+Premium+Funny%29http://laughingsquid.com/8mm-found-footage-of-1939-macys-thanksgiving-day-parade/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+laughingsquid+%28Laughing+Squid%29http://www.paintedbuntingbooks.com/papermaking/papermaking.htmlhttp://www.africanlens.com/stories/editorial/robin_hammonds_story_of_mental_illness_in_africa#When:15:08:23Zhttp://lens.blogs.nytimes.com/2011/11/25/a-sense-of-urgency-in-africa/?src=tphttp://www.condemned-africa.com/home/ http://africasacountry.com/2011/12/02/gal-draws-africa/ http://www.runganonyoni.com/mwansa-the-great#!__mwansa-the-greathttp://video.pbs.org/program/independent-lens/http://www.pbs.org/independentlens/behind-the-rainbow/index.html http://www.gudzowaty.com/#/essays

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por AL às 23:47

Sábado, 10.12.11

Este é o prémio do meu descontentamento

 
Sala do Nobel da Paz
Escrevo. Apago. Hesito. Re-escrevo. Dividida e entristecida que estou neste dia que devia ser de alegria. Alegria por ver mulheres reconhecidas, celebradas e agraciadas com o que é para mim o prémio dos prémios. Desconsigo alegrar-me e festejar. Como celebrar um prémio Nobel da Paz atribuído a Ellen Johnson Sirleaf quando ela se associou politicamente a Prince Johnson? Como celebrar um prémio Nobel da Paz atribuído a Leymah Gbowee, compatriota de Ellen e activista dos direitos humanos no seu país, quando ela, sendo quem é, aceita este prémio sem denunciar tal associação? Como celebrar um prémio Nobel da Paz atribuído a Tawakkol Karman, activista iemenita de quem nada sei mas que assim associa o seu nome a figuras duvidosas no mínimo, criminosas no pior dos casos. Que dizer do enorme silêncio mediático sobre a associação de Sirleaf a Prince Johnson, não vá qualquer denúncia estragar a festa?Para mim, calar-me e celebrar este prémio seria negar os sacrifícios da Saquina, da Jacinta, da Eunice, da Flora, da Lídia, da Paciência, da Justina, da Vitória e de outras, tantas, tantas, tantas outras mulheres que na luta pela Paz marcaram corpo e alma. Sem prémios. Por elas e para elas este prémio devia hoje ter sido de alegria. E será certamente. Porque é importante reconhecer o esforço e contributo destas mulheres.Devo ser eu o problema. Serei eu certamente o problema. Desconheço os sacrifícios que se fazem em nome da Paz. Diletante que sou...AL

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por AL às 17:24

Sexta-feira, 09.12.11

Confrangedor

 [caption id="attachment_32670" align="aligncenter" width="476" caption="Foto de telemovel. A legenda diz: "Fomos à Picha e à Coina""][/caption]Na sala de espera do consultório um televisor empinado junto ao tecto transmitia um qualquer programa da manhã com o Goucha e uma menina. Entre gritos e inanidades enche-se subitamente o écran com a tabuleta da vila de Coina. Lentamente desfaz-se o zoom para dar lugar ao Goucha que, agachado e por entre os dois pilares que a sustentam, passa por baixo da dita tabuleta enquanto debita “confesso que é a primeira vez que venho à Coina!” (piscar de olho tsk, tsk e sorriso malandrote). Cai-me o queixo, solta-se-me a gargalhada e pergunto-me se serei só eu a ver o ridículo, a quase ordinarice do momento. Julgava eu que já tinha visto e ouvido tudo e que pior seria difícil, salta a câmara para a menina que, também junto a uma placa toponímica, nos informa “já que o Goucha foi para a Coina, eu resolvi vir até à Picha!”. Calou-se-me o riso, morreu o ridículo. Sobrou simplesmente a insinuação que se pretendia brejeira mas que de rasca que é não passa de uma ordinarice baixa, que apouca e achincalha quem a diz e quem a ouve.O queixo? Esse continua caído.AL

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por AL às 20:52

Quarta-feira, 07.12.11

O mundo é um jardim

 
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 <a href="&lt;object width=" 400"="400&quot;" height="295" rel="noopener"><param name="allowfullscreen" value="true" /><param name="allowscriptaccess" value="always" /><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=33161098&amp;server=vimeo.com&amp;show_title=0&amp;show_byline=0&amp;show_portrait=0&amp;color=00adef&amp;fullscreen=1&amp;autoplay=0&amp;loop=0" /><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=33161098&amp;server=vimeo.com&amp;show_title=0&amp;show_byline=0&amp;show_portrait=0&amp;color=00adef&amp;fullscreen=1&amp;autoplay=0&amp;loop=0" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="295"></embed>"></a> Ainda mal refeita da indignação que <a href="http://ma-schamba.com/jpt/no-jardim/" rel="noopener">este postal do JPT</a> me despertou, vagueio pela net em busca de algo que me distraia (escapismo puro, sim!) e vou dar a este anúncio que aqui ponho. Lindo!, pensei. Mas depois, talvez virtude de resquícios da indignação que há pouco me assolou, desconsigo não ver nele uma extensão do jardim do JPT. Pertubador sentir o subliminar traduzido com todo o despudor neste pequeno filme. O ritmo partilhado, sugerindo que são mais as coisas que nos unem que as que nos separam; o sentido de aventura espelhado nas picadas e riachos; a conquista do terreno difícil – respiração ofegante da abertura contraposta pelo gesto displiscente do atirar das fotos para o banco do passageiro; os incas os maasai, os maori, os índios (ameríndios, já sei!) em diversos graus do “<em>very typical</em>”. Presume-se que serão os nossos novos amiguinhos. Que iremos fazer ao andarmos por esse mundo fora. Somos nós que até eles vamos, claro, num continuum de espírito colonial. A máquina que até eles nos leva? Esta que aqui se ilustra, dirigida por braço forte e robusto de homem branco, <em>what else</em>? Não nos diz a música afinal quem são os campeões?Não me interpretem mal, não estou a remeter-me para um plano moral mais elevado. Sou tão vítima de falácias como qualquer um; também eu tenho boas intenções mal direccionadas e cegueiras culturais. Vejam lá que eu até gosto do anúncio! Mas hoje, aqui e agora parece-me que o jardim do JPT é bem maior que a esplanada e afinal quem anda com as crianças a reboque pode ser qualquer um de nós. Incluindo eu. Talvez até a gostar e sem dar por isso...AL

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por AL às 21:07

Sexta-feira, 02.12.11

Uma enorme depressão

 [caption id="attachment_32500" align="aligncenter" width="460" caption="Imagem daqui: http://floreslivroselua.wordpress.com/2009/12/06/vida-maravilhosa-e-a-reforma-darwinista/"][/caption] Burgess de sua graça, canadiana de nacionalidade e depositária de importante espólio fóssil do período câmbrico, que marca a explosão de diversas formas de vida. Integra-se na espectacular paisagem das Rocky Mountains e protagoniza agora um site maravilhoso aqui. Vale a pena passar por lá e embarcar no submarino virtual que nos leva ao fundo do mar há muito desaparecido e onde tantas destas formas de vida habitavam. Ou passear pela galeria de fósseis aí descobertos e que abriram novas perspectivas sobre a evolução das espécies:
Graças a eles sabemos hoje que a vida evolui através de extinções massivas seguidas de diferenciação dos sobreviventes, e não por uma caminhada segura e cada vez mais alta, em direção a um progresso ininterrupto.
E onde se prova também que há depressões que vêm por bem.AL(Nota: permiti-me traduzir shale por depressão. A tradução mais correcta seria jazida.)

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por AL às 03:05


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