De rui cruz a 06.11.2010 às 04:50
Uma vida cumprida! Missão vivida! A capela!
Uma imagem de impressionar pela pobreza que faz transparecer. Uma história muito curta mas inspiradora!Um homem anónimo para a importancia dos outros homens possivelmente mas aos olhos de Deus agraciado com a dádiva mais rara que pode existir, uma família numerosa da mesma mulher por ele amada,acompanhada até ao seu ultimo dia de vida, simples, parece simples, mas uma vida assim linearmente santa e tão emotivamente preenchida, é muito difícil de se encontrar quanto mais ali algures no mato onde teve a pouca sorte de ainda assim, lhe aparecer alguém com falsos pudores e possivel inveja, sim inveja só podia, por aquilo que não teria nunca na vida!A simplicidade das coisas exprime-se sempre claro e inequivocamente, aquilo que se vê é o que è! A simplicidade de uma vida, já é sempre o que todos ignoramos, mas que no fundo, bem lá no fundo dos nossos desejos, lateja e atrai, obceca-nos até, qualquer bater da chapa de um carro que bata noutro ao nosso lado, é já o suficiente para nos distrair, mesmo que por segundos e assim desviar-nos daquilo que nós todos almejamos para nós proprios, uma vida preenchida com outras pessoas,sempre de perto rodeado pelas mesmas, mas que nos amam e nos acompanham até ao ultimo dia das nossas vidas para que depois a possam testemunhar, como única! Foi o que a vida do senhor Padre Zé nos indicou,inspirada por uma fé limpa e alimentada por emoções generosas, todas elas à sua volta, com a excepção daquele "bispo inoportuno" que por aquele lugar passou, olhou, invejou porque desconhecia poder existir tamanha felicidade expressa numa familia só, ali, toda a vida vivida!Nove começos da mesma linhagem, devem ter construido muitas outras tantas familias assim magicamente unidas, nascidas de uma Felicidade anónima e tão contida! Uma história nunca contada até hoje, pelo menos para mim! Me enalteço quando o simples se me dirige, pois mais nada resta fazer senão parar, para ouvi-lo e com ele aprender o grande segredo da vida, aquele que o senhor padre Zé nos legou, foi só isto, como ainda pensarão outros como aquele bispo, que ainda hoje, não perceberam o significado do amor!r.c.