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Uma história, mil estóriasMuitas das suas das fotografias têm uma história contada por Rangel ou pelos seus amigos. Por isso, esta exposição é como que uma história onde se reúnem e contam e se podem imaginar e criar mil estórias à volta de uma fogueira.Só vou contar aqui uma das histórias, que corre o mundo e que demonstra o espírito heróico de Ricardo Rangel. É a história de uma fotografia e que regista a história de um menino a quem chamavam “o oito” porque tinha uma marca na testa com a forma de um 8 deitado:ALUm dia, Ricardo Rangel soube que um criador de gado colonialista tinha marcado o seu jovem guardador de gado com o ferro em brasa, que usava para marcar o seu gado, por ele ter perdido um dos seus bois. Então, Rangel foi para Changalane e procurou o jovem durante dois dias até finalmente o encontrar. Fotografou-o. O patrão do menino queria dar-lhe um tiro, mas Rangel, armado com a sua máquina fotográfica, não teve medo das armas do patrão daquele menino.Como Ricardo Rangel disse, a fotografia foi sempre sua arma para defender, dignificar e eternizar o povo.
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