Pedro Passos Coelho tem ligações a Africa que ultrapassam o facto de ser casado com a sua actual mulher. Talvez isso explique o comentário que fez. A Revista do Expresso tem dois numeros de há uns meses onde detalhadamente se debruça sobre o assunto.
Se querem ficar mesmo infelizes centrem a vossa atenção no acordo da Troika. Se o tiverem em Português eu posso enviar.
E só pode haver uma consequência lógica neste lamaçal vergonhoso em que vivemos: quem nos pôs nesta situação gastando o nosso dinheiro não tem condições para continuar a governar quanto mais fazer cumprir este acordo.
Como dizia Catroga o resto são.........minudências
A discussão tem um pouco a ver com a posta de Quino que a AL nos trouxe. Até mesmo quando chega a desconversa, insigne método de ir ali e já vir. Reduzir a perfídia socrática e o derrame guterrista a frutos de um contexto psdaico malévolo é, para além de um pontapé na história (e até na cronologia) [tão louvada nas suas investidas acima], um nítido hierarquizar das responsabilidades do triste estado a que isso aí chegou. Nessa não me apanha. Cavaco governou dez anos, com características próprias e que são escrutináveis. O PS governou sozinho 14 dos 16 anos seguintes. Antes os partidos haviam governado juntos a parte substancial (pós-FMI) dos 1980s. Faça-me o favor LL de não torcer assim as coisas - o PS é-lhe menos penoso do que o PSD? Ok, seja, para si. Mas por quaisquer que sejam as razões, e porventura elas apenas o serão sistematizáveis através da desconversa, de tão difícil que é afiançá-las, poupe-me à elaboração de tão difícil tarefa. Há imensos blogo-locais a torcerem argumentos por aí fora. Recordo que aqui falou a AL (dando conta da melancolia, para não dizer depressão, em optar). E falei eu a resumir as coisas a um "f ...", lá abaixo. Não merecemos, acho, ser palco de retóricas do tipo a que V. está a cair aqui. Mais vale dar-nos caneladas (a mim, que à AL ninguém bate, só por cima dos nossos teclados)
Martela-se a quem não não quer saber do passado e com ele não aprendeu nada ou nem quer ouvir falar dele.
Mas estranho que continue a falar do passado quando o que se nos apresenta é muito pior do que vivemos. só isso. Ler o acordo e ficar a falar do passado para mim é estarrecedor.
Quanto a 1891, tenho muitas duvidas que nessa altura o estado tivesse as responsabilidades que hoje tem e os compromissos que hoje tem. E nem percebo bem como históricamente se comparam épocas tão diferentes. E note que, ironia do destino, os nossos credores na altura não eram nossas parceiros e hoje são. Amizades caras as nossas.....
Não sei se é o caso, mas depois de nos rebentarem o país, de sabermos mais ou menos o que nos vai acontecer estar a falar do passado é um estado de negação.
"presença nesse “passado” (sobre o qual não contesto a pertinência de uma constante reflexão) de vultos como o “animal político” e até da “picareta falante” … também eles têm feito muito"
E o contexto de onde surgiram? Deixe-me por a questao de outra forma: sera concebivel a existencia de um Cicero cartagines? Ou a existencia de um Caio Mario no seio de um exercito Persa? Teria Alexandre sido um conquistador se o seu rival vizinho fosse o Estado Romano? Qual e a real diferenca entre Alexandre, o Macedonio e Anibal, o Cartagines? Talento? E arriscando-me a perder automaticamente a discussao pela regra de Goodwin
http://en.wikipedia.org/wiki/Godwin's_law
Sera concebivel a ascencao de Hitler sem o tratado de Versailles e a Grande Depressao dos anos 30?
Penso que o livre arbitrio e largamente uma fabula sabe. Na melhor das hipoteses admito que vivemos as nossas vidas numa especie de restaurante etnico e temos um cardapio por onde temos a capacidade de "escolher" entre 2 a 3 "menus economicos".
LL deu-me a sensação, ao ler estes seus comentários, que se esquece da presença nesse "passado" (sobre o qual não contesto a pertinência de uma constante reflexão) de vultos como o "animal político" e até da "picareta falante" ... também eles têm feito muito