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E tropeçavam todos nalgum vulto,quantos iam, febris, para morrer:era o passado, o seu passado — um vultode esfinge ou de mulher.Caíam como heróis os que não o eram,pesados de infortúnio e solidão.(Arma secreta em cada coração:a tortura de tudo o que perderam.)Inimigos não tinham a não seraquela nostalgia que era deles.Mas lutavam!, sonâmbulos, imbeles,só na esp'rança de ver, de ver e terde novo aquele vulto— imponderável e oculto —de esfinge, ou de mulher.David Mourão-Ferreira - GuerraAL
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