Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Uma história, mil estóriasMuitas das suas das fotografias têm uma história contada por Rangel ou pelos seus amigos. Por isso, esta exposição é como que uma história onde se reúnem e contam e se podem imaginar e criar mil estórias à volta de uma fogueira.Só vou contar aqui uma das histórias, que corre o mundo e que demonstra o espírito heróico de Ricardo Rangel. É a história de uma fotografia e que regista a história de um menino a quem chamavam “o oito” porque tinha uma marca na testa com a forma de um 8 deitado:ALUm dia, Ricardo Rangel soube que um criador de gado colonialista tinha marcado o seu jovem guardador de gado com o ferro em brasa, que usava para marcar o seu gado, por ele ter perdido um dos seus bois. Então, Rangel foi para Changalane e procurou o jovem durante dois dias até finalmente o encontrar. Fotografou-o. O patrão do menino queria dar-lhe um tiro, mas Rangel, armado com a sua máquina fotográfica, não teve medo das armas do patrão daquele menino.Como Ricardo Rangel disse, a fotografia foi sempre sua arma para defender, dignificar e eternizar o povo.
Quem não puder ir pode ver aqui algumas das fotografias submetidas.ALDe iniciativa moçambicana, o Projecto 30, como entretanto ficou conhecido, reuniu mais de 30 amadores de fotografia que se propuseram colocar uma fotografia por dia, durante 30 dias, na rede social virtual Facebook. Entre 07 de Julho e 06 de Agosto de 2011, o Projecto Fotográfico 30 foi um projecto que quebrou barreiras entre pessoas de diferentes idades e nacionalidades, de vários grupos sociais através de um denominador comum – o gosto pela fotografia.
O conceito foi simples. A imagem deveria ser captada e posta on line dentro das 24 horas do próprio dia. Não houve pontuação, nem restrições quanto à resolução ou aparelho a usar. A temática foi livre e apenas uma vez por semana eram sugeridos temas, não obrigatórios, que os fotógrafos poderiam ilustrar da forma mais criativa que conseguissem e desejassem. Todas as fotografias foram bem-vindas. As palavras de ordem foram: troca de experiências e diversão.O desenvolvimento das novas tecnologias tem promovido e facilitado um crescente interesse pela fotografia na camada mais jovem e as redes sociais são o meio mais acessível e rápido de partilhar esse interesse. Com o advento das máquinas digitais, desprovidas de rolo fotográfico, e dos celulares que também tiram fotografias, a criatividade tornou-se o único limite. No entanto, a maior parte das pessoas que tira fotografias, com mais ou menos “técnica e criatividade”, não trabalha em áreas ligadas à fotografia. E, por isso, este projecto foi um motivo para fotografar, para aprender e partilhar resultados. Os trabalhos agora em exposição no Instituto Camões são o produto deste Projecto 30: iniciativa moçambicana de fotografia via facebook
Inaugura-se no Instituto Camões – Centro Cultural Português, no dia 3 de Agosto, às 18:00 horas, a exposição coletiva de fotografia Moçambique – Retratos da Minha Alma, dos fotógrafos Ana Roque de Oliveira, Glória dos Santos, Joachim van Staden, José Sá Pereira e Tjaart van Staden.Esta exposição retrata uma viagem por Moçambique. Uma viagem plena de paixão, de descoberta, de beleza, e de infindáveis surpresas. Esforçaram-se os artistas por compartimentar as suas emoções em cinco temas bem definidos, e idealizaram, assim, uma mostra organizada, por retratos, vida rural e vida na fronteira com o Índico, modos de vida e paisagens.Nesta exposição colectiva, que estará patente até 26 de Agosto, são apresentadas 124 fotografias.AL
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.