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maschamba


Terça-feira, 15.11.11

Quem lá esteve

 [caption id="attachment_32146" align="aligncenter" width="458" caption="O MVF apresenta a sua obra"][/caption]A cerimónia de lançamento do livro Património Mundial de Origem Portuguesa com fotos  do nosso maschambeiro Miguel Valle de Figueiredo foi ontem na biblioteca da Assembleia da República. Imprevistos familiares impediram-me a deslocação e presença antecipadas. Amigo comum de velha data e amante de fotografia enviou-me estas duas fotos com o seguinte comentário: “... não estão nada boas. Estava a ver que não conseguia tirar; estava cheio de gente”. Orgulhosa que estou com a obra do nosso amigo e desolada pela minha inatendência aqui ficam as fotos possíveis. Confesso que estou de peito inchado!AL em co-produção com António Maria

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por AL às 18:34

Quarta-feira, 28.09.11

Os Manuscritos do Mar Morto

Foi por mero acaso que os primeiros sete manuscritos foram descobertos numa caverna nas margens do Mar Morto em 1947. Depois de uma história atribulada de dispersão foram finalmente confiados à guarda do Museu de Israel em Jerusalém. Cinco destes manuscritos encontram-se agora na ponta dos nossos dedos aqui. A consulta é livre.AL

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por AL às 19:44

Sexta-feira, 26.08.11

26 de Agosto de 1944

 E Paris não estava a arder 
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 E Paris não estava a arder <a href="&lt;object width=" 480"="480&quot;" height="390" rel="noopener"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/skGQ0fVx75o?version=3&amp;hl=en_GB&amp;rel=0"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/skGQ0fVx75o?version=3&amp;hl=en_GB&amp;rel=0" type="application/x-shockwave-flash" width="480" height="390" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed>"></a> AL

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por AL às 09:26

Sábado, 13.03.10

Estórias da História

(por AL alertada por Luís Galvão) -Quem ouviu já falar de Irena Sendler? Confesso que eu desconhecia totalmente até um leitor amigo da maschamba me alertar para esta mulher notável, símbolo de coragem e de decência humana em pleno Holocausto. Irena Sendler foi uma polaca nascida em 1910 numa pequena cidade perto de Varsóvia, filha de um médico, cujos clientes eram principalmente judeus pobres. Quando a Alemanha nazi invadiu a Polónia em 1939, Irena trabalhava nos Serviços de Segurança Social de Varsóvia, responsável pelas cantinas e distribuição alimentar e de outros serviços a idosos, órfãos, pobres e destituídos. A estes serviços, Irena adicionou a distribuição de roupa, dinheiro e remédios a judeus que ela registava sob nomes cristãos fictícios, numa tentativa de evitar que fossem denunciados às autoridades nazis. Para evitar inspecções, Irena assinalava estas famílias como sofrendo de doenças altamente infecciosas.Em 1942 os nazis confinaram milhares de judeus a uma área restrita de Varsóvia, devidamente murada e vedada, que ficou conhecida como o Gueto de Varsóvia. As condições em que estas famílias judias viviam eram de tal forma chocantes, que levaram Irena a juntar-se à organização clandestina polaca que prestava auxílio aos judeus. A partir deste momento dedicou a sua vida a salvar crianças judias dos maus tratos e da morte certa que as aguardava. Munida de um passe do Departamento de Controle de Epidemias, Irena visitava o gueto diariamente, com fornecimentos clandestinos de roupas, remédios e dinheiro. No gueto morriam cerca de 5.000 pessoas por mês de fome e de doença e Irena decidiu retirar de lá tantas crianças quantas lhe fosse possível retirar. Para isso, Irena tinha primeiro que convencer os pais a separarem-se dos seus filhos e depois encontrar famílias/instituições cristãs dispostas a arriscarem as suas vidas para aceitarem estas crianças clandestinas.Irena conseguiu angariar apoiantes chave para a sua causa, capazes de forjarem documentos e assinaturas. Conseguiu assim retirar 2.500 crianças, escondidas na ambulância que ela usava para entrar no gueto – dentro de sacos de batatas, dentro de caixas de ferramentas, dentro de caixões. De forma a preservar a identidade destas crianças agora sob falsos documentos e identidades, Irena anotava cuidadosamente, sob um número de código, a origem de cada uma delas e guardava estes registos em boiões que enterrava no jardim de um vizinho. Foi assim que estas 2.500 crianças conseguiram, depois da guerra, traçar as suas origens.Em Outubro de 1943 Irena foi descoberta e presa pelos nazis. Durante a tortura pela Gestapo partiram-lhe as pernas e os braços, o que a tornou deficiente para o resto da vida, mas Irena não revelou onde se encontravam as crianças, nem os nomes de quem a tinha ajudado. Foi condenada à morte, mas um agente da Gestapo, subornado pela resistência polaca, permitiu-lhe a fuga da prisão. Irena passou o resto da guerra em fuga e na clandestinidade.Depois da guerra, Irena desenterrou os boiões com os registos das crianças que tinha salvo e tentou reuni-los com o que das suas famílias restava; a maioria tinha perdido toda a família durante o Holocausto. Até à sua morte em Maio de 2008 Irena Sendler levou uma vida modesta no seu apartamento de Varsóvia, apesar dos inúmeros prémios e medalhas que lhe foram atribuídas pelo seu valor e coragem. Em 2000 um professor e quatro alunas de uma pequena escola no Kansas, escreveram uma peça inspirada na sua vida – Life in a Jar, que veio a ganhar um prémio nacional. Em 2007 foi nomeada para o Prémio Nobel da Paz, que veio a perder em favor de Al Gore.Exemplos (quase) anónimos de coragem e dignidade nesta época existem muitos, incluindo portugueses – Aristides de Sousa Mendes. Hoje falámos de Irena Sendler.

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por AL às 20:33


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