(por AL a vadiar) - Despertou o meu dia alegre e luminoso. Sem sombras. Fazemo-nos à estrada e rumamos para a Ericeira. No calor da conversa duas vezes nos perdemos e, rindo, duas vezes nos encontramos. Chegamos à praia já povoada de amizades consolidadas no tempo e na memória. Aí passamos o dia, trocando conversas e fazendo chalaças. Não fora o mar gelado e o dia teria sido perfeito.Ao fim da tarde sacudimos a areia dos corpos e vamos até à exposição dos nossos Miguéis – Maresias. Nos quadros do Miguel Barros apreciamos uma Ericeira de tela, textura e cor; com o Miguel Valle de Figueiredo aprendemos como se fotografa o intangível. Como que num reverso das duas artes – o objecto marcante e definido na pintura e a ausência de objecto na fotografia. Vale a pena ir à Ericeira e visitar a exposição!
A cereja em cima do bolo foi o excelente vinho branco da
Quinta das Carrafouchas, com que se regou a exposição e com que iniciámos as “hostilidades” fluidas. O jantar foi asiático, leve e divertido. Rematámos com um concerto de excelente música ao ar livre, que se prolongou noite fora noutros folguedos. Mesmo mesmo antes de adormecer chegam-me ecos de uma promessa. Foi um dia muito bom!