Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

maschamba


Sexta-feira, 09.03.12

Ranjazz

Ontem fomos , eu e o JPT, finalmente juntos em technicolour e ao vivo em Maputo. Chegámos com um ligeiro atraso mas a ocasião pedia comparência. Foi inaugurada a exposição “Ricardo Rangel e o Jazz”, um conjunto de retratos do jazz – de Miles Davis a Mário Laginha. A preto e branco e com o cunho rangelista. O local é a Galeria Kulungwana, lá em baixo nos CFM, logo a seguir ao restaurante-bar mais bonito do hemisfério sul – o Kampfumo.Mesmo ao lado seguiu-se um dos melhores concertos jazz a que assisti ultimamente. Maputo Jazz de sua graça consta de um sortido de músicos fabulosos sob a batuta do professor Orlando da Conceição – mano velho versado nestas lides. A eles juntou-se primeiro a voz de Irina, moçambicana cheia de swing e dona de uma voz para a qual não encontro adjectivos adequados. Depois foi a vez da Elinna, que veio da Finlândia para nos encantar com o seu canto e a sua dança.A noite estava amena, a lua ainda ia cheia e o vento aquietou-se para que nada perturbasse o ambiente. Os amigos, recentes e mais antigos, eram muitos e reinava a boa disposição. Os aperitivos foram fartos, variados e gostosos. O único senão? Não havia chamussas. (Ou chamuças, vá!)ALPS: sim eu sei que a foto está toda desfocada, não tem qualidade iada-dada-dada, mas foi o que consegui. Lá diz o povo: quem dá o que tem .... fica sem nada

Autoria e outros dados (tags, etc)

por AL às 20:36

Sexta-feira, 28.10.11

Com a lente no olhar

 [caption id="attachment_31812" align="aligncenter" width="400" caption="Foto tirada daqui: http://artephotographica.blogspot.com/2009/06/ricardo-rangel-1924-2009.html"]Foto tirada daqui: http://artephotographica.blogspot.com/2009/06/ricardo-rangel-1924-2009.html[/caption] 

Exposiçao de fotografías de Ricardo Rangel

Kulungwana - Estaçao central dos CFM, de 03 November at 18:00 - 27 November at 23:30
Uma história, mil estóriasMuitas das suas das fotografias têm uma história contada por Rangel ou pelos seus amigos. Por isso, esta exposição é como que uma história onde se reúnem e contam e se podem imaginar e criar mil estórias à volta de uma fogueira.Só vou contar aqui uma das histórias, que corre o mundo e que demonstra o espírito heróico de Ricardo Rangel. É a história de uma fotografia e que regista a história de um menino a quem chamavam “o oito” porque tinha uma marca na testa com a forma de um 8 deitado:Um dia, Ricardo Rangel soube que um criador de gado colonialista tinha marcado o seu jovem guardador de gado com o ferro em brasa, que usava para marcar o seu gado, por ele ter perdido um dos seus bois. Então, Rangel foi para Changalane e procurou o jovem durante dois dias até finalmente o encontrar. Fotografou-o. O patrão do menino queria dar-lhe um tiro, mas Rangel, armado com a sua máquina fotográfica, não teve medo das armas do patrão daquele menino.Como Ricardo Rangel disse, a fotografia foi sempre sua arma para defender, dignificar e eternizar o povo.
AL

Autoria e outros dados (tags, etc)

por AL às 19:08


Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Novembro 2015

D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
2930

Posts mais comentados